Daniella Broseghini: Gravuras no Museu do Ingá

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gravuras no Museu do Ingá - 2005

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Crítica Darlan Rosa

"Ver e sentir
Sempre que eu vejo uma pintura, vem-me uma curiosidade infantil de virar a tela, e ao observar o verso descobrir o que está por traz das imagens.
O verso da tela é o espaço imaginário do espectador, que diante das imagens criadas pelo artista, projeta as suas próprias e assim completa a obra.
Daniella, cria com maestria, uma pintura gestual, nascida do impulso e da emoção, guiada pela razão e pela experiência. São trilhas, caminhos e rodovias, de neurônios células e fibras que levam o espectador a percorrer veias, coração e mente da artista.

O resultado é uma pintura tridimensional, como se as idéias fossem traçadas no espaço virtual.
Daniella cria um espaço pictórico, com cores próprias e requintadas e revela uma arte prazerosa de ver e sentir”.

Darlan Rosa

(Artista Plástico e Escultor)

Crítica Lourenço de Bem

Daniella Broseghini mergulhou primeiramente na fase representativa, bem naturalista com desenho associado à pintura e exploração de volume, luz e sombra muito vinculada à forma, após isso emergiu para uma pintura mais emocional, mais livre, em que deixou fluir com base a sua liberdade adquirida para se desvincular da representação absoluta, da lógica, e, conceber a abstração como conteúdo e expressão.

A artista conquistou a estruturação da manifestação artística como sua vida, se encontrando então instrumentalizada para expressar sua arte em vários leques criativos que vão do expressionismo abstrato ao contemporâneo, passando pela arte moderna, com uma força emotiva avassaladora.

A racionalização é usada pela artista para codificar e organizar esteticamente o que adquiriu através da emoção bruta. A sua obra é uma catarse das suas emoções.

Lourenço de Bem

(Artista plástico e escultor)